InícioParaíba11 Juízes se averbam suspeitos para Julgar ações da operação Calvário

11 Juízes se averbam suspeitos para Julgar ações da operação Calvário

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Desde dezembro de 2018, a Operação Calvário vem chamando a atenção por todo o estado da Paraíba. Ela teve início investigando denúncias sobre desvios na saúde e na educação, principalmente da gestão da Cruz Vermelha no Hospital de Trauma.

Nomes de grande relevância no cenário político e empresarial do estado da Paraíba foram envolvidos, a exemplo dos irmãos do ex-governador Ricardo Coutinho, Valéria, Raquel e Coriolano Coutinho, o Procurador-Geral do Estado Gilberto Carneiro, a ex-secretária de Administração Livânia Maria da Silva Farias, o ex-secretário de Planejamento Waldson Dias de Souza, o ex-secretário executivo de Turismo Ivan Burity de Almeida e o ex-Senador Ney Suassuna. Mais de 50 assessores e auxiliares também estão entre os indiciados.

Em dezembro de 2019, o ex-governador Ricardo Coutinho e mais doze pessoas foram presas. Embora Ricardo tenha sido solto em poucos dias, ele continua sendo indiciado por vários crimes, pois de acordo com o Ministério Público, ele seria, supostamente o líder do núcleo político da organização criminosa investigada na Operação Calvário, que contava ainda com os núcleos econômicos, administrativos e operacional, sendo apontado como responsável direto pela tomada de decisões e pelos métodos de arrecadação de propina, bem como sua divisão e aplicação.

Até o momento, apenas três réus foram condenados: o empresário Pietro Harley Dantas Félix, a esposa de Pietro, Camila Gabriella Dias Tolêdo Farias, e a prima de Camila, Luiza Daniela de Tolêdo Araújo. Pietro foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão, Camila a 3 anos e 10 meses de prisão e Luiza a 3 anos de prisão. Todos recorrem da decisão em liberdade.

Um dos processos mais adiantados é o indiciamento por crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no caso Coutinho – Pahim. Em janeiro de 2022, sete pessoas se tornaram réus nessa denúncia: Ricardo, seus irmãos Coriolano Coutinho, Viviane Coutinho, Valéria Coutinho e Raquel Vieira Coutinho. Outras três pessoas, todas de uma mesma família, também foram indiciadas: Denise Krummenauer Pahim, Breno Dornelles Pahim Filho e Breno Dornelles Pahim Neto.

Entretanto estima-se que há risco de prescrição nos crimes pelos quais foram indiciados, pela lentidão processual. Essa denúncia ainda não foi julgada pois 11 juízes se consideraram suspeitos no processo, sendo oito magistrados na área criminal e três da Justiça eleitoral.

A lista de magistrados da área criminal inclui: Shirley Abrantes Moreira Régis, Antônio Maroja Limeira Filho, Ana Carolina Tavares Cantalice, Isa Monia Vanessa de Freitas Paiva, José Márcio Rocha Galdino, Marcos William de Oliveira, Marcial Henrique Ferraz da Cruz e Rodrigo Marques Silva Lima.

Em relação ao processo que foi remetido para a Justiça Eleitoral por determinação de Gilmar Mendes foram três desistências pelo mesmo motivo alegado pelos magistrados da área criminal: “foro íntimo”. A lista inclui Magnogledes Ribeiro Cardoso, Onaldo Rocha de Queiroga e Hermance Gomes Pereira.

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