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Lula está propondo o fim do Real? Entenda o que o Sur

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Presidente Lula e Argentina consideram criar uma moeda comum, mas será que isso não é apenas uma maneira disfarçada de abdicar da nossa soberania monetária?

Em sua primeira viagem internacional desde posse, o Presidente Luis Inácio Lula da Silva, em visita a Argentina causou estremecimento no mercado financeiro. No domingo (22), quando o jornal Financial Times antecipou estudos sobre uma moeda comum para os países colocou a economia em suspense sobre os próximos capítulos da iniciativa que poderia criar o segundo maior bloco deste tipo do mundo, atrás apenas da Zona do Euro.

Sergio Massa, ministro da Economia da Argentina, disse ao jornal britânico que os estudos também compreenderiam questões fiscais e o papel dos bancos centrais de ambos os países — o que deu início aos ruídos do caso.

Já Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil, afirmou que essa nova moeda virtual não pretende colocar um fim no real nem no peso argentino. Assim, em termos práticos, ela não seria uma espécie de “euro latino” nem uma moeda única, e sim uma moeda comum.

Nicolás Gadano, economista e ex-gerente geral do Banco Central da Argentina, disse ao Suno Notícias que a discussão desse tema para os hermanos está atrelada ao desejo local de “ter uma moeda”, tendo em vista a crise econômica que o nosso vizinho atravessa. Lá, a inflação dos últimos doze meses fechou em alta de 94,8%.

A proposta para criação do Sur, uma moeda comum entre o Brasil e a Argentina, causou algumas preocupações no mercado financeiro. No entanto, a ideia apresentada pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alberto Fernández não é criar uma espécie de “euro latino” imediatamente, mas sim contar com uma moeda que facilite o comércio entre os países do bloco. Dessa forma, o real e o peso argentino continuarão a ser usados normalmente na economia de seus respectivos países.

Os líderes argumentam que a ideia é reduzir a vulnerabilidade externa dos países para operações financeiras e comerciais. No entanto, especialistas ouvidos pelo Suno Notícias afirmam que essa parceria pode beneficiar mais a Argentina do que o Brasil. Igor Barenboim, sócio e economista-chefe da Reach Capital, destacou que a Argentina tem muito a ganhar com essa iniciativa, já que está sem uma moeda funcional, sem reservas nem crédito no mercado internacional. Ele também enfatizou que, se o projeto for adiante, os argentinos contarão com o crédito brasileiro no mercado internacional e não precisarão adquirir dólares americanos para realizar negociações com comerciantes nacionais.

Lenon Rissardi, especialista em investimentos e sócio da GT Capital, destacou que a moeda comum pode melhorar a relação comercial entre os países, mas pode causar uma perda da autonomia econômica dos países que entrarem nesse barco. Ele também mencionou que, como pouco se sabe sobre a moeda, ainda não há fatos para uma visão mais completa dos aspectos negativos da criação da Sur.

Em resumo, a proposta para a criação do Sur, uma moeda comum entre o Brasil e a Argentina, foi apresentada com o objetivo de facilitar o comércio entre os países do bloco. No entanto, especialistas afirmam que essa parceria pode beneficiar mais a Argentina do que o Brasil, já que a Argentina está sem uma moeda funcional e sem crédito no mercado internacional. Além disso, a moeda comum pode melhorar a relação comercial entre os países, mas também pode causar uma perda da autonomia econômica.

Nicolás Gadano, economista e ex-gerente geral do Banco Central da Argentina, disse ao Suno Notícias que a discussão desse tema para os hermanos está atrelada ao desejo local de “ter uma moeda”, tendo em vista a crise econômica que o nosso vizinho atravessa. Lá, a inflação dos últimos doze meses fechou em alta de 94,8%.

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