Ex-primeira-dama da Paraíba defende impeachment e monarquia no Brasil, causando polêmica nas redes sociais
Após adotar o silêncio como postura nas redes sociais, a ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, reapareceu na última quarta-feira (25/01) após sua participação nos atos terroristas ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília. Em sua conta no Twitter, Bório expressou sua opinião sobre o impeachment do atual presidente Lula (PT) e defendeu a volta da monarquia no Brasil, sugerindo a presença de um rei que exerceria a função de chefe de Estado sem limites de poder ou tempo.
Sua participação nos atos antidemocráticos foram noticiados em diversos canais de mídia, sendo destaque nacionalmente, gerando forte reação, notadamente em razão de haver levado seu filho menor de idade e filmado as ações, ensejando diversos processos e investigações que podem culminar, inclusive, na perda da guarda da criança e sua prisão.
Parecendo não temer a opinião pública e a justiça, Bório escreveu: “Impeachment e monarquia já! Está mais do que provado que a ignorância e a ditadura estão correndo desgraçadamente o Brasil, nos empurrando a um abismo sem volta.”
Em outra postagem, a conta do Twitter classificou a publicação de Bório como conteúdo inapropriado. A ex-primeira-dama tem sido criticada por sua participação nos atos terroristas e por suas opiniões políticas controversas.
É importante mencionar que a monarquia foi abolida no Brasil em 1889, depois de uma série de lutas políticas e sociais. A mudança para uma república foi vista como um passo importante para a democracia e a igualdade no país.
A proposta de retornar a um sistema monárquico é considerada um retrocesso e uma negação das conquistas democráticas alcançadas ao longo dos anos. Além disso, a monarquia é vista como um sistema desigual e antidemocrático, com poder concentrado em uma única pessoa e sem limites de tempo ou poder.