A polícia começa a desvendar o mistério dos altos valores em dinheiro vivo apreendidos no Aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa.
Na tarde de 16 de fevereiro, a Polícia Federal apreendeu uma quantia de R$ 1.999.470 no Aeroporto Internacional Castro Pinto, na Paraíba. O portador do dinheiro, identificado como Eder Francisco da Silva Santos, residente em São Paulo e motorista de aplicativo, foi abordado pela polícia ao ser flagrado com as malas contendo o dinheiro.
Durante a abordagem, Eder se declarou como músico e afirmou que o dinheiro pertencia ao seu “patrão” de nome “Felipe Alcantara”, natural de Lavras. A expressão “patrão” é uma gíria comum em São Paulo e que denomina o contratante do serviço, por tanto, Eder não trabalha para Felipe Alcantara, mas serviu de portador deste alto valor ilegal.
Segundo Eder, ele recebeu a oferta de R$ 1500 para transportar o dinheiro de São Paulo para João Pessoa. Dois advogados, o Dr. Felipe Pedrosa Tavares e a Drª Jannyleyde da Silva Milanês, conhecida como Janny Milanês, chegaram ao aeroporto para defender o acusado.
A Polícia Federal está investigando quem é o verdadeiro dono do dinheiro apreendido. É importante ressaltar que, de acordo com a legislação brasileira, é proibido transportar valores superiores a R$ 10.000 sem declaração às autoridades competentes.
Até o momento, não foi possível obter declarações dos advogados que estavam defendendo Eder no aeroporto. A apreensão do dinheiro reforça a importância de cumprir as leis em vigor e de se evitar a prática de transportar altos valores sem a devida declaração.