O suposto esquema de corrupção da tradicional festa junina pode passar de R$ 25 milhões
Segundo divulgado pelo Portal Bahia Notícias, o Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) iniciou uma investigação sobre denúncias que envolvem corrupção envolvem no São João de Caruaru.
De acordo com as informações apuradas, empresários estariam supostamente envolvidos em um possível esquema ilegal envolvendo a festa.
A principal denuncia no caso se refere a ausência de permissão pública para exploração privada de espaço na festa.
O grupo empresarial denominado “Festa Cheia”, do empresário Augusto Acioli e do deputado federal Felipe Carreras (PSB), lançou um espaço privativo chamado “Camarote Exclusive” em uma festividade organizada pela prefeitura de Caruaru.
Ainda conforme a publicação, eles supostamente teriam pago à prefeitura apenas R$ 220 mil, entretanto os lucros obtidos estariam na ordem de R$ 30 milhões nos 17 dias do São João, apenas com ingressos e bebidas.
Para a exploração privada de espaço público do mesmo tipo seria necessário a realização de uma licitação, o que não foi realizado, ou sequer um chamamento público, ou ato permissão.
O espaço organizado foi autorizado presidente da Fundação de Cultura da cidade, Rafael Martiniano.
Martiniano foi parar na Fundação de Cultura de Caruaru depois que o ex-governador Paulo Câmara (PSB) atendeu a um apelo do deputado federal Felipe Carreras e colocou R$ 3,5 milhões no São João da cidade no ano passado.
Supostamente a contra partida foi que o prefeito concedesse toda a organização da festa junina da cidade que passa dos R$ 100 milhões de reais.
A “fogueira está queimando”…