Um homem de 50 anos está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva em Campina Grande com suspeita de raiva humana, quadro que acende alerta em autoridades de saúde e na população. O caso, ainda em investigação, apresenta sinais clínicos compatíveis com a doença, considerada rara em humanos, o que leva a uma mobilização imediata de equipes médicas e de vigilância epidemiológica para esclarecer a origem da possível infecção.
Segundo informações da Secretaria de Saúde do município, o paciente, morador do bairro do Serrotão, começou a apresentar sintomas no dia 10 de dezembro e foi internado em hospital no dia 13. Com piora do quadro, houve transferência para o Hospital Universitário Alcides Carneiro, onde foi necessária intubação e ventilação mecânica invasiva. Profissionais de saúde descrevem manifestações como agitação, confusão mental, alteração de consciência, aerofobia e insuficiência respiratória aguda, compatíveis com suspeita de raiva, mas que também podem ocorrer em outras condições neurológicas graves.
Enquanto a confirmação laboratorial não é concluída, a Secretaria de Saúde adotou medidas epidemiológicas, incluindo investigação de possível contato com animais transmissores, por mordida, arranhadura ou contato com mucosas. Especialistas em saúde pública destacam que a raiva é uma doença evitável por vacinação em animais e em humanos expostos, porém lembram que sintomas neurológicos agudos exigem análise criteriosa para descartar outras causas infecciosas ou metabólicas. Dessa forma, o caso em Campina Grande é acompanhado como suspeita relevante, sem conclusão definitiva até o momento.

