A taxa de desemprego na Paraíba ficou 10,9% no 3° trimestre de 2022, o que significa uma diminuição na comparação com o 2º trimestre de 2022, quando registrou um percentual de 12,2%. Representa ainda queda de 3,4 pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre de 2022, quando atingiu 14,3%. Os dados estão incluídos no resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da diminuição nos pontos percentuais, o IBGE considera que na Paraíba e em outras 20 unidades da federação houve estabilidade.
Os estados da Bahia (17,6%), Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%) apresentaram as maiores taxas de desocupação. Já as menores foram em Santa Catarina (4,5%), no Mato Grosso (5,3%) e no Mato Grosso do Sul (6,5%).
Carteira assinada
O percentual de empregados com carteira assinada na Paraíba atingiu 56,7% no setor privado, sendo o quinto menor percentual do país, ficando a frente apenas do Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%).
Conta própria
A parcela da população ocupada da Paraíba trabalhando por conta própria ficou em 28,1%, acima do índice nacional de 25,9%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (37,4%), Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores, do Distrito Federal (21,1%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e Goiás (23,2%).
Informalidade
A taxa de informalidade para a Paraíba foi de 50,7% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%) e as menores, com Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (30,6%)