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Donald Trump intensifica pressão sobre o regime de Nicolás Maduro.

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As relações entre os Estados Unidos e a Venezuela continuam a se deteriorar rapidamente, com o presidente Donald Trump intensificando a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro. Nos últimos três dias (de 5 a 7 de dezembro de 2025), uma série de eventos destacou o risco de um confronto direto, incluindo ameaças militares, alertas diplomáticos e preparativos defensivos por parte de Caracas. Este artigo analisa os desenvolvimentos recentes, baseados em fontes confiáveis, e explora as implicações para a região.

Contexto das tensões atuais

As fricções entre Washington e Caracas não são novas, mas ganharam novo ímpeto com a posse de Trump em sua segunda administração. Acusações de tráfico de drogas, interferência em eleições e migração irregular dominam o discurso americano. Maduro, por sua vez, acusa os EUA de imperialismo e de cobiçar as vastas reservas de petróleo venezuelano. Em novembro, os EUA anunciaram uma nova fase de operações contra o regime, incluindo ações clandestinas. Mas os últimos dias viram uma escalada palpável.

Desenvolvimentos nos últimos três dias

5 de dezembro: alertas de evacuação e mobilização militar

O Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta urgente para que todos os cidadãos americanos deixem a Venezuela imediatamente, citando instabilidade crescente, presença de grupos armados nas fronteiras e imprevisibilidade política. Essa medida reflete preocupações internas em Washington sobre um possível colapso ou confronto. Simultaneamente, relatos indicam que os EUA posicionaram seu maior porta-aviões, navios de guerra e aviões de vigilância perto da costa venezuelana, sob o pretexto de operações antinarcóticos. Caracas respondeu ativando defesas costeiras, drones e unidades de defesa aérea.

Em redes sociais, discussões fervilharam sobre as intenções americanas. Usuários apontaram para uma possível “guerra de mudança de regime” disfarçada de luta contra as drogas, com o USS Gerald Ford e 15 mil tropas envolvidas. Críticos, como ativistas antifascistas, alertaram para o risco de invasão, comparando a situação a intervenções passadas dos EUA na América Latina.

6 de dezembro: acusações e preparativos defensivos

Maduro intensificou sua retórica, com o ministro do Interior emitindo um aviso de “preparação para a luta armada” contra os EUA. No mesmo dia, a Venezuela juramentou 5.600 novos soldados em resposta à presença militar americana no Caribe, incluindo uma frota de navios de guerra e caças F-22. Trump, por sua vez, culpou Maduro pela crise migratória, sugerindo que ações militares limitadas poderiam deslocar massas de pessoas, mas especialistas alertam para o risco de um êxodo em massa.

Postagens no X (antigo Twitter) destacaram alegações de corrupção, como supostos subornos a políticos democratas por parte do regime venezuelano, alimentando narrativas de traição interna nos EUA. Outros usuários criticaram a hipocrisia americana, comparando a guarda de campos de papoula no Afeganistão com as atuais investidas contra barcos de drogas.

7 de dezembro: pressão contínua e debates sobre regime change

Hoje, as tensões atingiram um pico com relatos de escrutínio renovado sobre as forças de Maduro, que parecem fortes no papel, mas enfraquecidas pela corrupção. Trump continua a exercer pressão militar na região, incluindo exercícios no Panamá e ataques contra supostos barcos de narcóticos, que já mataram dezenas. Analistas discutem abertamente a possibilidade de mudança de regime, com diplomatas especulando sobre o que aconteceria se Maduro fosse deposto.

No X, opiniões divergem: apoiadores de Trump veem as ações como necessárias para combater cartéis e drogas, enquanto opositores acusam o presidente de traição aos ideais anti-guerra do movimento MAGA, priorizando o petróleo sobre a paz. Há menções a sistemas de votação como Smartmatic e Dominion, originários da Venezuela, alimentando teorias de interferência eleitoral.

Implicações e perspectivas

Especialistas alertam que uma guerra poderia desencadear um novo fluxo migratório massivo, exacerbando a crise na fronteira sul dos EUA. Embora um conflito total pareça improvável no curto prazo, a postura militar e as ameaças indicam uma estratégia de “corolário Trump” à Doutrina Monroe, priorizando a influência americana na América Latina. Para a Venezuela, o slogan “A pátria é a pátria” reflete a determinação de resistir, mas a corrupção interna pode minar sua defesa.

Enquanto isso, companhias aéreas evitam o espaço aéreo venezuelano devido à atividade militar, e o mundo observa com apreensão. Se Maduro não ceder, os próximos dias podem definir o futuro da região. Fique atento para atualizações, pois a situação evolui rapidamente.

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