Mandato brasileiro deverá levar à frente agendas do Brasil como combate à desigualdade, econômica, de gênero e de voz, na diplomacia global
O Brasil assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) em 1º de outubro, desempenhando um papel de liderança neste órgão vital por um mês. O país aproveitará essa oportunidade para destacar questões cruciais, como o papel dos organismos multilaterais na promoção da paz e a necessidade de combater a desigualdade em várias dimensões, incluindo a socioeconômica, de gênero e no poder de decisão internacional.
O Brasil também continuará a defender a ideia de uma “nova governança global”, que busca incluir países do sul global em espaços de tomada de decisão diplomática em pé de igualdade com nações mais ricas e poderosas. Essa abordagem visa dar voz às nações que historicamente foram subrepresentadas nas instituições internacionais, promovendo um sistema mais justo e inclusivo.
No entanto, é importante observar que a reforma do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a ampliação de seus membros permanentes, é uma questão complexa que tem encontrado resistência significativa de alguns Estados membros. Enquanto o Brasil assume a presidência rotativa, a discussão sobre essas reformas e a busca por uma governança global mais justa continuarão sendo tópicos importantes na arena internacional.
O Conselho de Segurança da ONU desempenha um papel crucial na manutenção da paz e da segurança internacional, e a presidência rotativa do Brasil oferece uma oportunidade importante para defender essas questões em um palco global.