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Depoimento sobre mesada de 300 mil a filho do presidente acende suspeitas de blindagem na CPI do INSS

Um depoimento prestado à Polícia Federal, revelado por matéria publicada pelo portal Metrópoles, apontou a suposta participação de Lulinha, filho do presidente Lula, em um esquema ligado ao INSS, com o recebimento de uma mesada de 300 mil reais. As informações, que ainda estão sob apuração, abriram nova frente de questionamentos sobre possíveis interferências políticas e sobre o alcance real das investigações em curso.

Segundo a reportagem, a testemunha teria detalhado uma rotina de pagamentos mensais que, em tese, estariam ligados a interesses dentro da estrutura do INSS. Mesmo tratadas como suspeitas, e ainda dependendo de comprovação, as declarações reforçaram a pressão da opinião pública por mais transparência e por uma apuração ampla, sem restrições de nomes ou cargos.

Em meio a esse cenário, chamou atenção o fato de a CPI do INSS não ter aprovado a convocação do filho do presidente para depor e esclarecer as denúncias. Parlamentares favoráveis à oitiva alegam que a presença dele seria fundamental para dar respostas claras e enfrentar qualquer dúvida sobre a lisura do processo. Já a resistência à convocação levanta dúvidas entre analistas sobre uma possível blindagem política em um tema que envolve dinheiro público e um dos órgãos mais sensíveis do país.

Especialistas em controle e combate à corrupção apontam que, diante de um depoimento detalhado e de valores tão elevados, seria natural que todas as figuras citadas fossem ouvidas oficialmente. A ausência dessa etapa, pelo menos até agora, alimenta questionamentos sobre a real disposição da CPI em ir até o fim. Enquanto isso, as investigações formais seguem no âmbito policial, e a sociedade aguarda explicações mais completas sobre quem se beneficiou e como funcionava, de fato, o suposto esquema.

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