O ministro Flávio Dino, da Justiça, disse ter discutido com Lula o emprego das Forças Armadas “em algumas áreas” do Rio de Janeiro
Hoje, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se manifestou sobre a situação no Rio de Janeiro, onde a segunda-feira foi marcada por caos, com 35 ônibus incendiados em reação à morte do sobrinho de um miliciano.
Dino afirmou que, apesar dos eventos tumultuados, não existe uma “base constitucional” para uma intervenção federal no estado. Ele explicou que a intervenção federal exigiria uma completa anomia e ausência do governo, condições que não se aplicam ao Rio de Janeiro no momento. Dino destacou que, em vez disso, a presença da Força Nacional no estado foi ampliada, com 300 agentes e 86 viaturas mobilizadas.
O ministro também revelou que apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sugestão de reforçar a segurança pública do Rio com a participação das Forças Armadas em algumas áreas.
Ele agora aguarda para saber como se desenvolveu a reunião do presidente com o ministro da Defesa, José Múcio, sobre esse assunto.
Flávio Dino enfatizou que não se trata de substituir o trabalho dos estados, mas sim de complementá-lo. Além da Força Nacional, os efetivos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal no Rio também foram ampliados. Dino mencionou ainda que um grupo de 20 policiais civis de outros estados está auxiliando nas investigações relacionadas a facções.
A situação é grave, representando uma clara ameaça à autoridade do Estado, como afirmou o segundo em comando do Ministério, o secretário Ricardo Cappelli. O Rio enfrenta um desafio significativo, e medidas estão sendo tomadas para lidar com essa complexa questão.
Vamos continuar acompanhando os desdobramentos dessa situação e buscando soluções para garantir a segurança e a ordem no estado do Rio de Janeiro.