Um dos maiores lançamentos dos últimos anos, a aposta no filme Barbie tem encontrado críticas de um público conservador. ‘Meninas vestem Rosa’ e são feministas?
Os fundamentalistas estão numa cruzada contra o filme estadunidense Barbie, que está sendo exibido nos cinemas. De acordo com os figuras de extrema-direita e também evangélicas, o filme incomoda por representar “valores LGBTQIA+, defesa de valores progressistas e também valores que deturpam o projeto da tradicional família”.
Já nos EUA, setores da extrema-direita também declararam guerra contra o filme.
No imaginário recente a Barbie ilustra a perfeição em forma de mulher, e por muito tempo foi um personagem com pouca função, até que além de formas e padrão de beleza passou a adotar uma filosofia de apresentar a boneca em diversas profissões.
Mas ao que parece pata muitos fundamentalistas conservadores a imagem que prevaleceu foi a de um universo rosa, sem criticidade e senso de realidade. Uma ‘Barbie Girl’ seria nada mais que uma mulher que serve tão somente como peça decorativa masculina, ou ideal a ser alcançado.
Entretanto o novo filme da diretora Greta Gerwig retira a personagem do mundo perfeito e mergulha em um universo onde os saltos altos são substituídos pelos ‘pés no chão’ em uma combinação perfeita entre as boas memórias de uma enorme geração com o momento de repensar papéis em uma sociedade desigual.
Um nova Barbie que pensa e que reforça a crença de que mulheres podem ocupar todos os espaços da sociedade parece ser uma ‘ameaça’ para os ultraconservadores, que ‘acusam’ o filme de ‘feminista’ e chegam a dizer que se trata de um ‘perigo’ levar filhas mulheres para assistir.
Mesmo com toda a campanha contrária que tem sido feita ao redor deste lançamento, a ‘Barbie Mania’ virou uma verdadeira febre não só no Brasil, movimentando as redes sociais, e até mesmo a economia que vem tentando pegar carona na trend do momento.
Vale lembrar que a película recebeu no Brasil a classificação de 12 anos.