Ela estava atuando como assistente de defesa, ao lado de um advogado em Campina Grande, e utilizava a carteira da Ordem dos Advogados de uma falecida.
Uma sessão do Tribunal do Júri de Campina Grande acabou com uma reviravolta surpreendente: a advogada que atuava como assistente de defesa acabou presa.
De acordo com a investigação da Polícia Civil da Paraíba, que resultou na prisão da “falsa advogada”, a suspeita utilizava um documento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pertencente a um advogado do Rio de Janeiro, já falecido.
Com a identificação falsa, ela também praticava o exercício ilegal da profissão no estado de Pernambuco.
A prisão aconteceu na tarde de ontem (23) por policiais da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), em flagrante delito, durante a atuação da mesma em uma sessão do Tribunal do Juri.
Ao saberem que ela participaria do Júri em Campina, os policiais foram até o fórum e – com a autorização do juiz que presidia a sessão – deram voz de prisão à investigada, após ela assinar a ata do julgamento, configurando o crime de falsidade ideológica e da contravenção penal do exercício ilegal da profissão.
As notícias preliminares davam conta ainda que, supostamente, a mulher também haveria atuado como médica no Hospital de Traumas de Campina Grande, o que foi prontamente negado pela direção da instituição, tratando-se, inicialmente de uma notícia falsa.