O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), declarou neste sábado (8) que o reservatório de água que se rompeu no bairro da Prata, em Campina Grande, era submetido a manutenção constante e não apresentava indícios de falhas estruturais antes do incidente.
Segundo o governador, não havia qualquer relatório técnico apontando risco para a população. “A manutenção é diária e permanente. Não existia nenhum registro que indicasse problemas naquele reservatório. Quando uma estrutura está prestes a romper, surgem sinais evidentes — vazamentos, fissuras, infiltrações —, e nada disso foi identificado naquele local”, explicou.
O rompimento do reservatório provocou o desabamento de três casas e danos em outras três. Veículos estacionados na área também foram arrastados pela força da água. Uma idosa faleceu e outras duas pessoas ficaram feridas.
João Azevêdo garantiu que o governo estadual vai oferecer todo o suporte às famílias afetadas. “As perdas materiais serão ressarcidas. O Estado assumirá integralmente a responsabilidade de amparar essas famílias e garantir que nenhuma delas fique desassistida”, afirmou.
Foi criada uma comissão especial para acompanhar o caso, coordenada pelo vice-governador Lucas Ribeiro. De acordo com ele, a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) providenciou moradias temporárias para os desabrigados. “Todas as pessoas atingidas serão ressarcidas de imediato. O levantamento completo dos danos já está em andamento”, informou.
O rompimento ocorreu nas primeiras horas do dia e mobilizou equipes da Cagepa, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Civil. As autoridades descartaram a possibilidade de vítimas soterradas.
