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Mulher de Jogador do Botafogo vai responder por crime de xenofobia

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Drica Borba será investigada pelo crime de xenofobia cometido com a publicação de vídeo ofensivo contra os paraibanos

A catarinense Adriana Borba, noiva do jogador Léo Campos, do Botafogo-PB, causou polêmica ao publicar vídeos nas redes sociais com piadas e críticas ao sotaque e costumes dos paraibanos na última terça-feira (24).

Embora tenha usado das redes sociais para desculpar-se pelo que chamou de “brincadeira” as atitudes registradas repercutiram fortemente em âmbito nacional, uma vez que o tipo de alegações são caracterizadas como xenofobia, que é considerado crime no Brasil desde 1997, quando há “discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

No vídeo, que poderá ser conferido nesta matéria, Adriana Borba, ela ironizou o sotaque e o jeito de andar “arrastando os chinelos” do paraibano, afirmando que em ambos os casos isto causava-lhe extrema irritação, vontade de recriminar as atitudes de pessoas ao seu redor pelos seus costumes regionais. A única coisa que ela se ressentiu foi de não ter “ninguém” com quem comentar e repercutir o mesmo tipo de discriminação.

As declarações só viralizaram na quarta-feira (25). Depois disso, ela encerrou o seu perfil no Instagram e pediu desculpas em um novo vídeo, junto ao noivo, alegando que era tudo uma “brincadeira” e que ela foi mal interpretada. Apesar de suas desculpas, a Polícia Civil instaurou um inquérito civil para investigá-la pela suspeita do crime de racismo por conta dos atos xenofóbicos.

O time no qual do qual seu companheiro é contrato tentou minimizar a repercussão do caso como forma de não ter sua imagem manchada, entretanto, vários perfis relevantes nacionalmente publicaram nas últimas horas posts e declarações com a reafirmação de ser paraibano.

É importante destacar que casos de xenofobia podem ser punidos com prisão de um a três anos e multa, e ainda mais se cometido em ambientes virtuais, a pena pode ser maior, passando para um período de dois a cinco anos. Isso acontece porque no caso da internet “a potencialidade dessa ofensa é ainda maior, alcança mais pessoas e ela se perpetua no tempo”.

É um triste e preocupante fenômeno que ocorre no país, onde ainda existe muita intolerância e preconceito em relação a diferenças culturais e regionais. A xenofobia é uma forma de violência e deve ser combatida e punida, para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária.

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