O advogado de defesa do pastor, Robério Capistrano, afirmou que a acusação de golpe de R$ 3 milhões é inverídica
O pastor Péricles Cardoso de Melo, envolvido em uma investigação de estelionato em uma igreja no bairro Mangabeira, João Pessoa, fez uma entrega inesperada à Justiça nesta quarta-feira (1º). Ele enfrenta acusações de ter aplicado um golpe de R$ 3 milhões em fiéis da Assembleia de Deus e agora está sob investigação.
Péricles se apresentou ao Poder Judiciário no fórum de Mangabeira, contando com o auxílio de seu advogado para lidar com a situação. No final de setembro, a Justiça da Paraíba havia emitido um mandado de prisão para o pastor evangélico, que desde então era considerado foragido.
As investigações se concentram nas ações do pastor que teriam prejudicado, no mínimo, 35 pessoas. No entanto, a defesa de Péricles, representada pelo advogado Robério Capistrano, sustenta que as alegações de um golpe de R$ 3 milhões são infundadas.
De acordo com o advogado, o propósito do pastor não era lesar ninguém, mas sim angariar fundos para realizar reformas na igreja. Ele teria solicitado permissão em uma reunião com os membros da igreja para utilizar os cartões dos fiéis com o intuito de realizar os pagamentos. Até certo ponto, os pagamentos transcorreram de forma regular, mas em junho, a receita da igreja começou a diminuir, desencadeando alegadas cobranças e extorsões contra o pastor.
A defesa se manifestou veementemente contra o mandado de prisão, alegando que o pastor e sua esposa não estavam cientes dele. Eles esperam que, durante o processo, possam provar que não houve roubo e que tudo o que foi gasto tinha como finalidade beneficiar a igreja. A história está longe de seu desfecho, e a verdade ainda será apurada. Continue acompanhando para saber mais detalhes desse caso intrigante.