Sócios fundadores da empresa, Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, foram indiciados. Os donos da Braiscompany continuam foragidos.
A Polícia Federal indiciou 16 pessoas por envolvimento no esquema de pirâmide financeira da Braiscompany, empresa de criptoativos de Campina Grande. O inquérito foi concluído e o relatório foi assinado pelo delegado Victor de Arruda Oliveira.
A investigação começou em 2022, quando a PF recebeu denúncias de que a Braiscompany estaria prometendo lucros de até 200% ao mês para os investidores. Os investigadores descobriram que a empresa não tinha ativos reais e que os lucros eram pagos com o dinheiro de novos investidores.
O esquema de pirâmide financeira é um tipo de fraude em que os investidores são incentivados a investir em um negócio que promete altos lucros, mas que na verdade não tem ativos reais. Os lucros são pagos com o dinheiro de novos investidores, e o esquema só consegue se sustentar se houver um fluxo constante de novos investidores.
No caso da Braiscompany, a empresa prometia lucros de até 200% ao mês para os investidores. Os investidores eram incentivados a investir grandes quantias de dinheiro e a trazer novos investidores para o esquema.
A operação policial conseguiu bloquear R$ 136 milhões em bens que seriam de pessoas ligadas à Braiscompany. A operação também determinou o bloqueio das atividades da empresa e a suspensão parcial das atividades da empresa.
Os sócios Antônio Neto e Fabrícia Farias Campos continuam foragidos. A Polícia Federal oferece uma recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à prisão dos dois.
A operação policial é um importante passo para combater os esquemas de pirâmide financeira. Os esquemas de pirâmide financeira são uma forma de fraude que causa prejuízos a milhares de pessoas. A operação policial deve ajudar a proteger os investidores e a evitar que novos esquemas de pirâmide financeira sejam criados.