Em reportagem da The Economist, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é classificado como um gestor “eficiente” à frente da pasta
A revista britânica The Economist publicou uma reportagem positiva sobre a economia brasileira, afirmando que o país está decolando. A reportagem destaca a melhora das perspectivas econômicas do Brasil e um otimismo maior dos investidores em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A revista afirma que o governo do PT está superando a desconfiança inicial do mercado de que pudesse repetir a política econômica adotada pela ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2016), que levou o país à maior recessão de sua história, em 2015 e 2016.
A The Economist também destaca a elevação da nota de crédito do Brasil por algumas das principais agências de classificação de risco do mundo e atribui essa nova perspectiva a fatores que “não estão sob controle de Lula”.
Apesar da percepção mais positiva dos investidores em relação ao Brasil, diz a The Economist, o país precisa avançar na agenda de reformas e manter a responsabilidade fiscal se quiser, de fato, garantir um crescimento sustentável nos próximos anos. Segundo a revista, os desafios ainda são grandes.
“O Brasil tem um enorme potencial, mas tem, consistentemente, tombado sob seu peso”, afirma a publicação. “O cenário global e as proezas de Haddad estão aumentando o otimismo dos investidores agora. Mas será necessária uma boa e consistente política para reverter a tendência de longo prazo”, prossegue a reportagem.
“O otimismo deve ser moderado. Para começar, o sucesso da reforma tributária e do quadro fiscal não está garantido. Os detalhes da reforma tributária ainda não foram definidos. Ou seja, ainda não está claro qual será a nova alíquota do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), nem quantos setores terão alíquota reduzida ou isenção”, conclui a The Economist.
A reportagem da The Economist é um sinal positivo para a economia brasileira. O país está mostrando sinais de recuperação e os investidores estão mais otimistas. No entanto, ainda há desafios a serem superados. O governo do PT precisa avançar na agenda de reformas e manter a responsabilidade fiscal se quiser, de fato, garantir um crescimento sustentável nos próximos anos.