Dinho Papaléguas e Waldeny Santana (União Brasil) e Carol Gomes e Rui da Ceasa (PROS) são réus por fraude à cota de gênero nas eleições de 2020
Um desenrolar político em Campina Grande está gerando expectativas e mantendo todos os olhos atentos: o voto do juiz Roberto Franca pode ser a peça que faltava para definir o destino dos vereadores Dinho Papaléguas e Waldeny Santana, ambos do partido União Brasil, e de Carol Gomes e Rui da Ceasa, do Pros. O que está em jogo? A cassação de seus mandatos.
Essa questão surgiu devido a acusações de fraude à cota de gênero nas eleições de 2020. A votação para resolver esse impasse foi interrompida por um pedido de vistas de Roberto e está prevista para ser retomada na próxima segunda-feira (6). É importante observar que o TRE já se posicionou majoritariamente a favor da condenação dos parlamentares, tornando esse desfecho ainda mais intrigante.
O juiz Fábio Leandro de Alencar Cunha, que atua como relator do processo, se pronunciou pela cassação dos representantes do União Brasil, e sugeriu a aplicação da pena de inelegibilidade de oito anos para Waldeny. Por outro lado, a juíza Maria Cristina Santiago, além das desembargadoras Fátima Bezerra e Agamenildes Dias, e os juízes Bruno Teixeira e José Ferreira Ramos Júnior optaram pela cassação de Carol e Rui.
Os resultados dessas decisões podem ter um impacto considerável na política local, e se forem confirmados, o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) pode se ver em uma situação delicada, perdendo quatro membros de sua bancada governista.