Nem sequer o Botox escapou: Secretaria de Saúde fiscaliza lote falsificado em João Pessoa
Casos de falsificação do medicamento Botox, também conhecido como toxina botulínica, acendeu um alerta em João Pessoa.
Após um aviso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), agentes de fiscalização atuam em clínicas médicas, odontológicas e de estética da capital paraibana fazendo uma busca pelo produto.
De acordo com a vigilância sanitária, as equipes de fiscalização também estão verificando as condições sanitárias e se os estabelecimentos portam as licenças sanitárias dentro do prazo de validade.
“A população deve estar atenta e de olhos bem abertos ao produto administrado, verificando a embalagem da toxina que está sendo aplicada, além de buscar estabelecimentos de procedência, bem como desconfiar de valores praticados abaixo do mercado. É importante também efetuar a verificação se o profissional está realmente apto a realizar o procedimento estético ofertado”, alertou a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Raquel Moraes.
Lote original – A empresa detentora do registro do medicamento Botox, Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda., confirmou à Anvisa que o lote original C6835C3 tem o prazo de validade de 12/2023 e foi comercializado somente na Turquia, não tendo sido importado ao Brasil pelos meios oficiais.
Dessa forma, foi determinada a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do lote C6835C3 do medicamento Botox® 100U (toxinabotulínica A), por meio da Resolução-RE 796, de 9 de março de 2023.
Caso profissionais de saúde e pacientes identifiquem os produtos falsificados, a orientação é não fazer uso do medicamento e notificar imediatamente a Anvisa, por meio dos seus canais de atendimento.
Os lotes irregulares foram proibidos de serem comercializados ou distribuídos.