Lula é a “bola da vez” após as declarações que repercutiram mundialmente, fixando uma suposta posição do Brasil frente aos conflitos na Ucrânia
O Brasil assumiu um repentino protagonismo nas questões diplomáticas que envolvem a Gu3rr4 da Ucrânia.
O governo da Ucrânia convidou o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de ser favorável à Rússia, a visitar Kiev para que “compreenda” a realidade da agressão russa.
Por outro lado, Lula recebeu na segunda-feira (17) o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, para promover uma mediação internacional na guerra da Ucrânia.
No domingo ele afirmou que o Ocidente estava contribuindo para a continuidade do conflito.
O governo dos Estados Unidos acusou o Brasil de estar “papagueando a propaganda russa e chinesa sem observar os fatos em absoluto”, enquanto Lula afirma que deseja promover uma iniciativa de paz.
Nesta terça-feira (18) O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou hoje que o presidente russo Vladimir Putin fez um convite de visita à Rússia a Lula e disse discordar das críticas feitas pela Casa Branca às falas do petista.
A oposição no Brasil tem utilizado deste momento político delicado para sugerir que trata-se não só de uma declaração isolada, mas uma suposta estratégia da esquerda.
Sabe-se que Cuba, Venezuela e Nicarágua estão alinhados com a política do Kremilin, e foi uma “surpresa” que no Brasil a receptividade do discurso Russo tenha sido acima do esperado.
Cumpre relembrar que o conflito se arrasta a mais de um ano, e que os ataques estão concentrados no território Ucraniano exclusivamente.
Hora de um grande teste da diplomacia brasileira sob a égide do novo governo petista.